sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Soneto dos Dois Caminhos'

É como se houvessem dois de mim ...
Um salta em direção a forte luz
O outro cegamente me conduz
Para mergulhar nas trevas sem fim

Ambos pulam, dançam, fazem suas graças
Chamam-me por seu jeito singular
Um traz benção, o outro só tentar...
Fazem de minha mente sua praça.

Fugir? 
ram! Me poupo desse caminho
Prefiro seguir tentando vencer
Fizeram em mim seus eternos ninhos.

Até suicídio será em vão
Que ganho teria eu em morrer?
Negar o que recebi de antemão